A dona-de-casa Verônica Cristina do Rego Barros, 31, morreu na madrugada deste sábado no hospital estadual Getúlio Vargas, no Rio de Janeiro, após ser submetida a uma cirurgia para a retirada de um coágulo no cérebro. O hospital abriu sindicância para apurar se houve erro e afastou a equipe médica. A suspeita é que a cirurgia tenha sido realizada no lado direito do cérebro mas o coágulo estava no lado esquerdo.
Verônica foi operada na última segunda-feira (2), um dia depois de cair no banheiro de sua casa e bater com a cabeça no vaso sanitário. Uma tomografia indicava um coágulo no lado esquerdo e a necessidade da cirurgia de urgência.
Segundo relato de Alba Valéria Barros, irmã de Verônica, ao Jornal Hoje, da Rede Globo, a dona-de-casa teria feito uma nova cirurgia anteontem do lado certo do cérebro e, após o procedimento, foi encaminhada ao CTI (Centro de Tratamento Intensivo), onde morreu.
"O médico foi operá-la, só que ele operou do lado direito. Ele abriu o lado direito da cabeça dela, fechou e jogou ela no CTI como se não tivesse acontecido nada", disse Alba ao telejornal.
O diretor do hospital Getúlio Vargas, César Rodrigues, determinou a abertura de uma sindicância interna para apurar o ocorrido e solicitou o imediato afastamento do neurocirurgião e do chefe da equipe médica de neurocirurgia.
De acordo com a assessoria da Secretaria Estadual de Saúde, Rodrigues afirmou que caso seja comprovado o erro os médicos serão denunciados ao Conselho Regional de Medicina.
Paralelamente, Maurício Plotowiski, superintendente da Rede Própria --órgão que reúne os hospitais estaduais do Rio-- disse que fará uma outra sindicância. Ele ressalta que o médico tinha a sua disposição todos os recursos necessários para a realização de uma cirurgia segura.
Ainda, de acordo com a secretaria, a família da vítima tem acesso a todas as informações da investigação.
o govarno precisa contratar proficionais qualificados para esse tipo de cirurgia.
ResponderExcluirWagner Silva